A Yakissoba Story 3 – Enfim, yakissoba.
Talvez você se lembre de onde a história havia parado. Em caso negativo, favor reler o último parágrafo do capitulo anterior. E não o primeiro, ou você corre sério risco de ter um deja vu. Sim, caro amigo, você está numa aprazível situação, cadeira na calçada, cerveja na mão, realmente um camarote de primeira com vista para a barraca do chinês.
E é aí que vai ficar, bem quietinho, sem dar um pio. Está vendo? Alguém se aproxima da barraquinha. Sou eu, seu mui amado narrador. Prazer em conhecê-lo. É claro que não te cumprimento. Não te conheço como personagem, entenda, apenas como narrador. Eu preciso saber separar as coisas, senão me sobe à cabeça, coisas de escritor... Perdão, onde estávamos? Você, no bar. Eu, em frente à comida chinesa, glândulas salivares funcionando e tudo o mais.
No momento, falo com o dono da barraca. Por comodidade, vamos chamá-lo de Ling, Sr. Ling. Ele me oferece seu manjar pelo preço módico de R$ 2,99. Saco uma nota de 20. Oh-ou. Mas não é possível...é? O pobre oriental não tem troco. Ele diz "votê cuidá balaca. Mim tloco. Hihihihihihi." assim mesmo, risadinha chinesa e L no lugar do R. Você pode ouvir, de onde está, só pra confirmar que não estou mentindo (e eu lá mentiria para você?).
O Sr. Ling pega os 20 paus e some em meio à escuridão. Impossível ouvir seus passos de chinês se distanciando. Assumo seu lugar na barraca, para atender os novos clientes que já começam a se ajuntar em fila. Com a destreza que me é natural e anos de observação de preparo de yakissoba de calçada, começo a substituir o chinês. "Está pondo mais frango do que deveria" diz a parte chinesa do meu cérebro. A parte judia se apressa em concordar.
Um, dois, tlês clientes satisfeitos. Dois yakissobas pequenos e um grande no capricho. Até que não é uma vida má. Acho até que os vapores dos legumes estão me fazendo bem. Estou até enxergando melhor. 20 minutos...e nada do Sr. Ling voltar. Deve estar tentando trocar a nota no posto, e o frentista vai demorar horas para decifrar a palavra troco. Mais clientes. Acho que o óleo espirrou no meu cabelo. Ele só fica liso assim de oleoso. Mais dois yakissobas glandes...esse cala deve ganhar uma grana preta.
Mais de uma hola. Pla onde foi esse china? Yakissoba (gestu di pikênu) doizinoventainóvi! Duas mocinhas pedindo. Lindas, lindas! Mais dois vendidos. Uma hola i meia. Homi safadu, fujiru cum meus vinti leais! Você, no bar! Quelê yakissoba? Flango, flango! (gestu di pikênu) Doizinoventainóvi! Lindo! Moto flango. Jackie chan! Nitte yakissoba han hao.
E é aí que vai ficar, bem quietinho, sem dar um pio. Está vendo? Alguém se aproxima da barraquinha. Sou eu, seu mui amado narrador. Prazer em conhecê-lo. É claro que não te cumprimento. Não te conheço como personagem, entenda, apenas como narrador. Eu preciso saber separar as coisas, senão me sobe à cabeça, coisas de escritor... Perdão, onde estávamos? Você, no bar. Eu, em frente à comida chinesa, glândulas salivares funcionando e tudo o mais.
No momento, falo com o dono da barraca. Por comodidade, vamos chamá-lo de Ling, Sr. Ling. Ele me oferece seu manjar pelo preço módico de R$ 2,99. Saco uma nota de 20. Oh-ou. Mas não é possível...é? O pobre oriental não tem troco. Ele diz "votê cuidá balaca. Mim tloco. Hihihihihihi." assim mesmo, risadinha chinesa e L no lugar do R. Você pode ouvir, de onde está, só pra confirmar que não estou mentindo (e eu lá mentiria para você?).
O Sr. Ling pega os 20 paus e some em meio à escuridão. Impossível ouvir seus passos de chinês se distanciando. Assumo seu lugar na barraca, para atender os novos clientes que já começam a se ajuntar em fila. Com a destreza que me é natural e anos de observação de preparo de yakissoba de calçada, começo a substituir o chinês. "Está pondo mais frango do que deveria" diz a parte chinesa do meu cérebro. A parte judia se apressa em concordar.
Um, dois, tlês clientes satisfeitos. Dois yakissobas pequenos e um grande no capricho. Até que não é uma vida má. Acho até que os vapores dos legumes estão me fazendo bem. Estou até enxergando melhor. 20 minutos...e nada do Sr. Ling voltar. Deve estar tentando trocar a nota no posto, e o frentista vai demorar horas para decifrar a palavra troco. Mais clientes. Acho que o óleo espirrou no meu cabelo. Ele só fica liso assim de oleoso. Mais dois yakissobas glandes...esse cala deve ganhar uma grana preta.
Mais de uma hola. Pla onde foi esse china? Yakissoba (gestu di pikênu) doizinoventainóvi! Duas mocinhas pedindo. Lindas, lindas! Mais dois vendidos. Uma hola i meia. Homi safadu, fujiru cum meus vinti leais! Você, no bar! Quelê yakissoba? Flango, flango! (gestu di pikênu) Doizinoventainóvi! Lindo! Moto flango. Jackie chan! Nitte yakissoba han hao.
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