terça-feira, janeiro 10, 2006

o primeiro do ano.

A passagem de ano foi um tanto sarcástica. 2006 nos flagrou morrendo de tanto rir...dele. Quer dizer, da festinha dele que a gente foi assistir lá do terraço.
Uns foguinhos tão xexelentos que só faltava a trilha sonora do "qué qué quéééé" e uns que deviam parecer mais imponentes. Deviam parecer, nunca saberemos. A vista tava bloqueada por um pinheirão.
Então, para as pífias luzinhas gritávamos e aplaudíamos. Deslumbrante!! Magnífico!! Que desbunde!!E ríamos até as lágrimas.
Mas quando o ano virou, a champanhe abriu sozinha (ou talvez tenha sido aberta pelo espírito no sótão que não está acostumado a participar de tais comemorações).
E os fogos de repente foram tantos e tão bonitos. Parecia que era só pra calar nossa boca.
E só não houve silêncio por que os fogos fizeram barulho.