sábado, maio 06, 2006

qualquer outra coisa

Eu realmente não quero falar mais daquilo,
então vou falar de outra coisa.
Vou falar daquele corrimão no meio da escada.
Ele é duplo.
Podia ser um só, mas fizeram ele assim pra que as mãos das pessoas não se encontrem.
Vou falar das tevezinhas que puseram no metrô.
No começo eram poucas, de teste, e todo mundo ficava olhando.
Agora são montes em cada vagão, mas ficam todas desligadas. Sei lá por quê.
Mas por mim tudo bem. (as imagens coloridas me impediam de pensar)
Incrível, mas hoje vi um vendedor de enciclopédias. Pensei que já estavam extintos.
*
Papai me disse que viu a monja da tv numa loja de chocolates.
O mantra dela não deve ser "ohmmmmm", mas "hummmmmmmm"
piada boba, eu sei. perdão.
*
Vou falar daquele cara que apareceu lá no Lua Nova e sentava pra conversar com todo mundo de todas as mesas.
Ele usava uma camisa laranja do frank zappa por debaixo de uma que ele pintou (que era bem feia).
Ele mal pode esperar pela temporada de camarão.
Disse que é pintor, mas não é dele o quadro da mulher roxa que dá cajus no cabelo (meu favorito).
Esse é de um cara chamado Calló.
O da camisa laranja não pintou o quadro mas trouxe doce de caju numa garrafa. E o nome dele não era Calló. Era Márcio. De novo.
Deviam proibir os márcios.
*
Fazer "lululululululululullulululululululu!" em público só é legal em mais de uma pessoa e, de preferência, em escadas com eco onde você possa disfarçar olhando para os andares debaixo e perguntando para quem aparecer "o que diabos foi isso?".
E torcer pra ter alguém ali pra baixo.